sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Chegou a hora da escolinha, e agora?

Você já se pegou pensando: “O tempo passou rápido demais e agora já é hora de colocar meu bebê em uma escolinha?”

Pois é, não se assuste, isso acontece mais do que se pode imaginar... Colocar seu filho (a) na escolinha significa, além, claro, da preocupação com a educação dele (a), um importante passo para a socialização.

No Brasil, desde 2009, toda criança que tiver 4 anos deve estar matriculada em uma pré-escola. Essa idade é fundamental para que se tenha alfabetização até os 8 anos e também para que se tenha sucesso na aprendizagem das séries seguintes.

Mas, muitos pais, por força maior, colocam seus filhos na escolinha bem antes que a idade obrigatória, muitas vezes em tempo integral, pois precisam trabalhar durante o dia e não conhecem ninguém de sua confiança para deixar seu bebê.

Muitas vezes, quando caso é deixar no berçário, surge o sentimento de culpa, insegurança e ciúmes pelo “abandono” na escolinha. Nessa situação, o ideal é conversar com a psicóloga que coordena o local.

Em termos gerais, até os 7 meses a criança não distingue visualmente sua mãe de outras pessoas, então a adaptação pode ser mais fácil. Já a partir do oitavo mês, o “estranhar” é mais presente, pois é nessa fase que o bebê começa a maturidade do conhecido para o desconhecido, portanto, a adaptação pode ser mais complicada.

Diante desse fato, começa uma batalha para escolher o lugar ideal para que seu pequeno possa passar a tarde ou até mesmo o dia todo. Alguns fatores não devem ficar fora dos critérios para a decisão final, dê uma olhadinha em nossas dicas abaixo:

1) O fator mais importante é a segurança que o local oferece. A escola não deve ter escadas, e se caso tiver, deve permanecer sempre fechada com portões. As janelas devem ter redes de proteção. Se sua escolha for por berçário, preste atenção nos móveis, se as “quinas” são arredondadas e os brinquedos adequados para a idade do seu filho. É recomendado verificar se a escola tem um sistema de segurança para a entrada e saída das crianças e no caso da saída, deve ser exclusivamente ser feita pelos pais ou, se por ventura isso não puder acontecer, deverá ser previamente comunicado à direção o nome, telefone e demais informações da pessoa que irá retirar seu filho.

2) Procure uma escola que fique próxima à sua casa ou local de trabalho. Dessa maneira a criança não fica muito tempo dentro do carro ou da van que vai levá-la.

3) Verifique se os profissionais são capacitados e preparados para dar o estímulo necessário para cada idade e o mais importante, se sabem prestar os primeiros socorros em caso de uma emergência. É indispensável que o local tenha uma equipe composta por: Pediatra, Nutricionista e Psicólogo.

4) Preste atenção no número de alunos por sala de aula. Um número muito alto pode prejudicar na atenção dos professores e diminuir o desempenho do seu filho.

5) Visite o maior número de escolas possíveis e tente sempre uma conversa com a direção. Assim você conseguirá tirar todas as dúvidas.

O berçário e pré escola são divididos dessa maneira*:

0 a 1 ano e 3 meses – Berçário

1 ano e 3 meses a 3 anos – Maternal

3 a 4 Anos – Jardim I

4 a 5 Anos – Jardim II

5 a 7 Anos – Pré

* A divisão da faixa etária por série pode variar de escola para escola

A socialização da criança deve ocorrer de maneira harmoniosa e isso depende muito da maneira que a educadora trabalha. Ela deverá conhecer as necessidades básicas e as características evolutivas de cada criança (esse fator deve ser comentado durante a reunião com a direção antes de matricular seu filho), assim sendo, seu filho (a) terá grandes chances de independência, confiança e rendimento.

O dever da pré escola é estimular e orientar a criança, mas cabe à você, pai e mãe, acompanhar esse desenvolvimento, pois a escola é somente um facilitador desse estágio. Você também deve acompanhar a rotina de seu filho através da agenda escolar, onde a professora comunica quais as evoluções e o que seu pequeno fez durante o período que permaneceu sob os cuidados dela.

Normalmente, para adaptação, a mãe fica do primeiro ao terceiro dia por perto, sempre visível aos olhos de seu filho, a partir do quarto dia, pode ir se distanciando e observar as atividades de longe, no quinto dia o ideal é se ausentar durante uma parte do tempo. Já na segunda semana, o horário deverá ser o normal, porém, sem a presença da mãe.

Algumas crianças já se despedem da mãe com naturalidade no primeiro ou segundo dia, então nesse caso o período de adaptação pode ser suspenso.

Se você tiver dúvidas quanto ao comportamento e desenvolvimento do seu filho, procure sempre a direção, que deverá permanecer à sua disposição para eventuais esclarecimentos e ajudá-la em tudo que for necessário!









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