terça-feira, 5 de julho de 2011

Acabou a Licença Maternidade – E agora?

Desde que deixou seu trabalho para receber seu pequeno (a) você tem estado, provavelmente, 100% do tempo com ele (a). Mas agora a licença que durou alguns meses chega ao fim e as preocupações começam.

Conciliar jornada de trabalho, êxito profissional, afazeres domésticos, dar atenção ao marido e cuidar dos filhos, definitivamente não é tarefa fácil. Portanto, o que fazer para tornar essa situação menos complicada e dolorosa possível?

Na maioria dos casos, os meses de Licença Maternidade fazem com que as mamães, no ótimo sentido da palavra, se “acostumem mal”, e o “voltar à rotina” normalmente é uma tarefa um tanto quanto difícil. Afinal de contas (cá entre nós), não existe nada melhor que ter o bebê sob seus cuidados e em seus braços o tempo todo. Na verdade, acho que não deve existir realidade melhor para o coração materno.

Acredito que a maior preocupação das mães que retornam ao trabalho é a questão da amamentação. Dúvidas surgem e você se pergunta: Será que vou conseguir amamentar meu filho e continuar dando a ele esse alimento tão cheio de vitaminas e nutrientes para seu bom desenvolvimento com uma rotina pesada pela frente???

Outro grande desafio é com quem deixar seu pequeno (a) durante o período em que estiver fora: Vovó, Creche ou Babá?

Para poder lhe ajudar nessas questões, montei um post exclusivo para você, mamãe, que está prestes a sair da Licença Maternidade e se encontra um pouco perdida com tantas decisões importantes a tomar. Confira!

Para toda mulher, o papel mais bonito e importante de sua vida é ser mãe. Mas lembre-se, antes de ser mãe você era esposa, mulher, profissional e isso não pode ficar de lado depois que seu filho (a) nasceu. Faz bem e é de extrema importância que você volte à sua rotina normal – conseguir tomar um banho sem pressa, ir ao salão, trabalhar e muito mais. Portanto, o que quero dizer com isso tudo é que você não deve e não precisa se culpar por ter que deixar seu bebê aos cuidados de outra pessoa enquanto volta à sua rotina habitual.

Claro, para que isso tudo aconteça com sucesso, é necessário que você se sinta segura ao deixar seu bebê sob os cuidados de uma terceira pessoa e sinta que ele (a) está feliz e protegido em seu “segundo lar”, seja ele qual for, creche ou vovó. Se você optar por babá, precisa sentir que ela cuidará do seu pequeno com todo amor e carinho para que você possa fazer tudo que necessita sem maiores preocupações.

Independentemente de sua escolha: creche, vovó ou babá, o que você precisa sentir é que seu pequeno sente-se feliz no lugar em que você o deixou e que a pessoa responsável por ele (a) cuidará tão bem quanto você.

Quanto à questão da amamentação, se você tem vontade de continuar amamentando mesmo depois de voltar ao trabalho e não sabe como, existem diversas maneiras de solucionar o problema. Vamos começar do mais simples e rápido ao mais, digamos, “trabalhoso”.

Hoje em dia temos instrumentos que ajudam a tirar o leite materno e congelar, assim, sempre que seu pequeno sentir fome terá o alimento de maneira rápida e eficaz. Essa prática é comum entre muitas mulheres, elas se sentem seguras ao saber que o leite estará sempre pronto para atender às necessidades do bebê, independe de sua presença.

Mas, como nem tudo são flores, não são todas as mulheres que conseguem tirar o leite para congelar, então nesse caso, tentam ajustar os horários no expediente para que consiga dar uma “fugida” rápida. Se você se encontra nessa situação, o ideal é que tente junto com o leite materno, introduzir papinhas e demais alimentos autorizados pelo seu médico, pois sabemos que infelizmente não é possível retornar para casa sempre que seu filho (a) sentir fome.

Normalmente os médicos autorizam o consumo de papinhas e demais alimentos citados acima após os 6 meses. Se por ventura você precisar voltar ao trabalho antes do seu bebê chegar nessa idade, existe uma previsão na Consolidação das Leis de Trabalho: “Art. 396 – Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.”

Obviamente, cada mulher reage de uma maneira ao voltar à sua rotina, portanto, o que quero com esse post é ajudar você mamãe, que se sente angustiada, triste e culpada por “abandonar” seu pequeno (a) logo nos primeiros meses de vida. Sei o quanto é difícil ultrapassar essa barreira, mas lembre-se sempre: “Uma mãe nunca deixa seu filho em casa, mesmo quando ela não o carrega consigo” – Margaret Culkin Banning.

Com Amor,

Ane.

8 comentários:

  1. Ane, Parabéns! Pelo Post e por acalmar nossos coraçoes kkkk

    Adoro ler seu blog, sempre me traz paz! Lindas palavras! Sucesso sempre queridona!

    Beijo

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  2. Lindo o post mesmo.. e linda a frase do final!
    parabens frozinha, vc eh mto especial, viu! Seu blog eh mto bom!

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  3. Adorei! Eu quase morri quando tive que deixar o Flavio na creche.. ele chorava de um lado e eu de outro hauhauha e meu marido nao sabia quem socorrer primeiro huahau
    Mas essa fase ja passou e tudo esta otimo agroa.. E soh agora consigo entender o que vc disse: precisamos voltar a ser mulher, esposa e profissional.

    Parabens pela iniciativa ANE!

    bjks

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  4. Assunto bastante polêmico e muito bem tratado por vc, Ane. Parabéns!

    Desculpa me meter, mas você é jornalista? Escreve tão bem!!!

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  5. Olá!!!
    Parabéns pelo tema tratado!
    Estou vivenciando essa situaçao e passei por todos esses conflitos... rssss
    Qto a amamentação é bom seguir o que o pediatra sugere, pois meu leite está acabando, mas pelo menos ele mama bem o leite infantil, adora sucos e papinhas e está super saudável!!!
    Sucesso e obrigada por falar sobre o assunto!
    Bjus nossos

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  6. Roberta, querida,

    Em primeiro lugar, muito obrigada pelo elogio, de coração.

    E você não está se metendo não... Posso responder sem o menor problema.

    Não sou jornalista, adoro ler e escrever, e o blog é minha paixão. Mas, para responder sua pergunta, sou formada em Relações Internacionais :)

    Beijinhos!

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  7. Parabéns! Sempre com assuntos interessantes.

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  8. Muito legal! Você descreveu exatamente o que estou vivendo e sentindo, triste e angustiada, culpada por "abandonar" minha pequena. Me senti muito melhor ao ler o texto. Obrigado.

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